Não é Terreno
Se
a técnica científica tiver que julgar qualquer coisa com certeza será através
da computação das experiências vividas reconhecidas como válidas. A experiência
tida como válida torna-se a direção com a qual se mede e se proporciona o
bem-estar daquilo que é “novo”. Entretanto, existem os assim chamados mistérios
e enigmas que não poderão passar pelo crivo da medida visto não existir uma
experiência palpável, uma referencia comparativa.
Incluídos
neste caso acham-se, por exemplo, os Israelitas desde milênios: Este povo
passou por um mistério jamais ocorrido antes em sua história e na historia de
toda a humanidade não havendo nenhuma explicação lógica para sua época sobre o
mesmo feito. Falo da Nave Celeste que aterrissou sobre o Monte Sinai:
Procuraram desesperadamente uma explicação para tal acontecimento. Mas como
coisa semelhante nunca fora vista antes tornou-se inconcebível para o intelecto
daquela época. No mesmo caso achavam-se os representantes da Religião e das
“Ciências”. Deveriam enfrentar aquele acontecimento, ou melhor: Deveriam
encontrar uma explicação para não perderem o prestígio. Sim, como nunca tinham
passado por nenhuma experiência técnica e científica para explicar aquela
ocorrência, recorreram à única medida disponível, a Religião.
Tornou-se
a Religião a medida adotada para se explicar o fenômeno “Extraterrestre”. Desta
forma chegou-se à conclusão que a nave Celeste era habitada por Deus. Que Deus
em pessoa e em companhia de Suas Hierarquias, visitou os Israelitas visto seu
povo ser o “escolhido” - e que por isso deveria ser ajudado. Muito embora não
tenha o caso ocorrido exatamente assim, toda pessoa de raciocino torna-se
obrigada a aceitar o fato ainda que seja por toda sua vida de outra opinião. Aí
está a pura verdade e é de suma importância que tomem conhecimento. A verdade
constitui o único caminho para que possamos trabalhar unificados e em vibrações
harmônicas.
Informa-vos
a Bíblia de maneira errada! A verdade possui outro aspecto. Nunca Deus em
pessoa, poderia ter descido sobre a Terra. Não poderia fazê-lo devido as Suas
próprias Leis e Sua Própria Existência. E assim Deus não saiu por aí
distribuindo nem terras, nem Países e nem escolheu nenhum povo quanto mais
Governantes. Não escreveu Leis sobre tábuas. Deus jamais deixou sua maneira de
Ser, Ele é o Universo. Como já afirmamos: Ele é a Consciência Central
Universal. Consciência significa procedimento Cósmico, isto é, processo de vibração.
Neste estado de vida não poderá por certo vir visitar a Terra em pessoa. Podemos
comunicarmo-nos com Deus apenas por telepatia se estivermos à altura e em
sintonia com Sua qualidade de frequência vibratória.
A
Estrela de Belém era uma nave Extraterrestre, um UFO: “E um Anjo do Senhor esteve diante
deles, e o esplendor do Senhor envolveu-os e assim sentiram medo”. O
esplendor que envolveu os pastores era a irradiação de um UFO, a energia
eletromagnética.
O
Anjo era um Extraterrestre, um piloto Universal que teve a honrosa missão de
conduzir Cristo. Não foi o Anjo que subiu ao céu, mas um UFO. Acolheu-O
levando-O rumo ao Cosmo. Uma estação interplanetária Universal não é uma
plataforma para Anjos. A ascensão de Cristo deve ser considerada como uma viagem.
Como Elias no carro de fogo ou como Ezequiel... Nem na visita dos Anjos, nem a
Luz Divina com seu esplendor são baseadas nas ações milagrosas de DEUS. Como
nós nos encontramos num estado intermediário entre o espírito e a matéria,
podemos afirmar que também somos homens, um homem mais sutil que se acha mais
próximo de DEUS, isto é, da Consciência Criadora, mais do que qualquer outro
homem na Terra, exceto Cristo.
Cristo
não foi o bode expiatório da humanidade terrena! Tornou-se vítima de um crime
horrendo! Essa morte covarde e brutal nada tem a ver com a salvação da
humanidade. Cristo veio para mostrar do que o homem foi e ainda é capaz de
fazer com seu semelhante... Somente os ensinamentos de Cristo podem lhes
redimir de seus incontáveis erros, porém, não por seu sangue derramado na cruz.
Sabemos por que nossos ancestrais registraram toda a trajetória do Mestre
Cristo. O nascimento do Cristo foi anunciado por pilotos de um UFO. Todos podem
ver Estrelas de Belém todas às noites e também durante o dia em toda a Terra
até os dias de hoje.
Cristo
conhecia nossa missão. Uma nave Mãe Acolheu-O levando-O consigo. A Ascensão de
Cristo foi cientificamente posta em dúvida. Nem mesmo as Igrejas modernas sabem
como explicá-la. Mas com certeza já sabem
que o céu não é apenas um lugar por sobre as nuvens. Não acham?
Cristo
também foi levado para a Índia, às proximidades do Tibete. Entre os sábios
monges habitantes das montanhas sagradas ficaria seguro. Existem registros da
presença de Cristo nas escrituras sagradas Tibetanas. Isso cria dúvidas sobre o
milagre da Ressurreição. Perguntam-me agora se Cristo não teria morrido na
Cruz, não é isso?
Cristo
possui dotes excepcionais visto ser uma Divina encarnação. Sabemos hoje que a
maior parte das pessoas escuta de má vontade essa explicação. Porém Cristo
morreu na Cruz. Morreu clinicamente, morreu para o plano físico! Mas sendo
Cristo uma encarnação de imensa força Divina, esta se pôs a agir nele após sua
morte. Ele venceu a matéria levando-a como uma veste maculada. Ele possui
faculdades e poderes Divinos. Curava os doentes, ressuscitava os mortos e assim
recolocou-se a si próprio de volta à vida, curou-se. Aí está o próprio milagre
da Ressurreição dentro da ordem Universal das Leis Espirituais!
Diremos
sempre a verdade gostem dela ou não: Além disso, a coisa não é tão estranha
quanto lhes possa parecer. Existem faquires e yogues que podem realizar
semelhantes milagres. Anulam a força da gravidade, fazem-se traspassar por
espadas e permanecem sepultados durante semanas inteiras. Dominam a matéria
como fez Cristo! Cristo estava clinicamente morto e também sobre a Terra
existem homens que se acham clinicamente mortos. Eles podem ser ressuscitados
para a vida, mas só se for por um breve período de tempo, porque vossa medicina
ainda usa meios e sistemas errados de reanimação. Podem ser ressuscitados até o
momento em que o Cordão de Prata (o Elo que une o corpo físico ao espiritual),
não tenha sido rompido. Até aí a ressurreição poderá ser possível.
Nos
tempos Bíblicos éramos designados como Querubins ou considerados Anjos. Não
somos Anjos, mas homens cujo corpo é materialmente mais sutil. Possuímos uma
Ordem que nos aproximam um pouco mais dos obreiros de Cristo. Outra questão é
que se que as Tábuas de Ouro dos Mórmons encontradas na América, possui alguma
relação conosco? - Sim é verdade! Aquelas
Tábuas continham algumas das Leis Divinas. Foram entregues por uma nave; Isto
é, as Leis, não as Tábuas de ouro. Estas últimas foram forjadas por homens. O
ouro era sagrado. Como também as Leis que foram escritas nas tábuas de ouro.
Estas Leis foram uma homenagem que prestamos à Humanidade Terrestre.
Lamentavelmente as inscrições não fora traduzidas corretamente, houveram muitos
erros, mas algumas coisas foram conservadas certas. A religião dos Mórmons
contém algumas partes da verdade, mas não se trata de uma religião Universal e
nem perfeita. A Lei Celeste estará sendo de novo anunciada por Mensageiros
Divinos dentro em breve! Mas com certeza, não pela boca de padres ou pastores,
nem mesmo por intermédio de nenhum líder religioso ou político.
Dedicamo-nos
ao Bem das Criaturas de Deus. Habitamos Meharia, situada agora no sistema Solar
da Alpha Centauri, rumando na direção deste Sistema Solar. Nosso Planeta navega
pelo Espaço em orbita retrógado, levando aproximadamente 3.600 anos terrestres
para formar um giro em torno do Sol amarelo. Podemos viajar a velocidades
superiores às da luz e usamos pontos de apoio no Universo, muitos em muitos
Planetas deste sistema Solar.
Nossas
naves totalmente materializadas não se encontram em contato com sua atmosfera.
Ficam envoltas num invólucro invisível, um campo de força eletromagnético.
Neste estado assemelham-se a um objeto dependurado entre dois polos. Em sua
grande velocidade e maneabilidade este objeto voador não encontra nenhuma
resistência. Não é o UFO que se move no espaço cósmico, ar ou água, mas sim, a
esfera eletromagnética que se destaca rápido como um relâmpago levando no seu
centro a nave espacial.
Assim,
dirigimos o campo magnético e não propriamente a nave espacial. É deste campo
invisível que provém o brilho cintilante visto em todas as nossas aparições,
principalmente às noites. A materialização e a desmaterialização de nossas
naves ocorrem na mudança de uma dimensão para outra, uma frequência vibratória
de uma outra condição de vida. Uma matéria menos densa. Qualquer Ocultista,
Espiritualista ou Iniciado nas Artes secretas, sabe por experiência que se pode
falar e aprender com as entidades do Além. Por este motivo podem discutir e
obter ensinamentos que nenhum Cientista da Terra pôde conhecer antes.
Apressamo-nos em tentar explicar a essência destas potências Cósmicas para que
conheçam e entendam a Verdade como deveria ser desde o princípio. A Nova Era
tem como finalidade mudar a face dessa Terra adoecida pela irracionalidade do
homem que se degenerou. Toda transformação é precedida por uma forma de
pensamento. Estamos entre os seus mais uma vez a fim de orientar seu modo de
pensar, levando-os para uma linha efetiva e real, à Consciência Central
Universal.
Paz Sobre todas as Fronteiras. – Paz em
todo Universo. – Paz em cada Coração.
Aragon Argun.
Canalização I
O
amor é uma coisa estranha e como é fácil perdermos a sua chama vivificante!
Perde-se a chama e só resta fumaça. A fumaça nos invade a mente e o coração e
os nossos dias se passam entre lágrimas e amarguras. A canção foi esquecida e
as palavras perderam todo significado o perfume evolou-se e nossas mãos ficaram
vazias.
Não
sabemos manter a chama livre da fumaça e a fumaça sempre sufoca a chama. Mas o
amor não é propriedade da mente, não se acha na rede dos pensamentos, não pode
ser procurado, cultivado, nutrido: ele existe quando a mente está silenciosa e
o coração vazio das coisas da mente.
O
amor ao Ser Supremo, a oferta de uma flor diante da imagem, do símbolo de DEUS.
A devoção é absorção integral, amor que transcende o amor carnal. Nós temos
passado horas absortos no amor de Deus. Neste estado nada somos e nada sabemos.
Nele, a vida toda é uma só vida, o mendigo e o rei são um só. É um estado
maravilhoso! Por certo, vós não o conheceis.
Devoção
é amor? É um ato de sacrifício consagrar-se a um objeto, ao saber, ao trabalho
social, ou à ação? É sacrifício de si mesmo estar absorvido na devoção? Quando
estais completamente identificados com o objeto de vossa devoção, isso
significa renúncia ao “eu”?
Devoção
é a adoração de uma imagem, uma pessoa, um símbolo? A realidade tem algum
símbolo? Pode um símbolo representar a verdade? O símbolo não é estático, e
pode uma coisa estática representar alguma coisa que vive? O vosso retrato sois
vós?
Verifiquemos
o que entendeis por devoção. Passais muitas horas por dia embebido nisso que
chamai amor, a contemplação de Deus. Isso é devoção! O homem que dedica a sua
vida a melhoria das condições sociais é devotado ao seu trabalho; e o general,
cuja função é planejar a destruição, é também devotado ao seu trabalho.
É
devoção isso? Se me permitem falar-lhes: vós passais o tempo a embriagar-vos
com a imagem ou a ideia de Deus, e outros se embriagam de maneira diferente.
Existe distinção fundamental entre vós e estes? A devoção precisa de objeto. O
adorador é o próprio objeto da adoração; adorar a outro é adorar a si mesmo; a
imagem, o símbolo, é uma “projeção” de vós mesmos.
Afinal
vosso ídolo, vossa prece e reflexos de vosso próprio “fundo” são criações
vossas. Ainda que feitas por outro. Escolheis conforme a satisfação que
desejais; vossa escolha represente vosso preconceito. Vossa imagem é o vinho
com que vos embriagas e ela foi esculpida com material de vossa própria memória;
estais adorando a vós mesmos através da imagem criada por vosso próprio
pensamento.
Vossa
devoção é o amor que tendes a vós mesmos disfarçados pelas cantigas da vossa
mente. Tal devoção é uma forma de automistificação que só leva ao sofrimento ao
isolamento, que é a própria morte.
A
busca é devoção? Buscar uma coisa não é buscar; buscar a Verdade não é achar a
Verdade. Vós fugis de si mesmos por meio da busca que é ilusão; procuram de
todos os modos fugirem daquilo que são. Dentro de si acham-se insignificantes,
essencialmente nulos e a adoração de algo maior do que si é tão pouco
significativo e tão estúpido como acham a si mesmos.
A identificação com o que é grande é ainda uma
“projeção” do que é pequeno. O mais é prolongamento do menos. O pequeno que busca o grande só achará aquilo
que é capaz de achar. As fugas são muitas e variadas, mas a mente em fuga é
sempre uma mente estreita medrosa e ignorante. A compreensão da fuga é
libertação de o que é.
O que é
só pode ser compreendido quando a mente já não busca resposta alguma. A busca
de resposta é fuga ao que é. Essa busca recebe vários
nomes, um dos quais é “devoção”; mas, para compreender o que é a mente deve estar em total silencio.
Aragon Argun.
O Oráculo.
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